Diário da Helena

Oi, gente!

A minha mamãe gosta muito de estudar. Ela é professora e está fazendo doutorado. Quando eu nasci, ela ficou de licença apenas do trabalho, para não atrasar a conclusão do doutorado. Ela também continuou com sua bolsa de estágio docência, na disciplina de Libras On-line, que ela trabalha desde 2011, na Faculdade de Letras.

Por isso, enquanto eu mamava só no peito, eu tive de ir com ela nas reuniões da UFMG (juntinho com a vovó). Eu gostava muito de ir para lá, passear de carro e conhecer muitas pessoas.

Vejam algumas fotos:

Olá, pessoal!

O primeiro brinquedo sensorial que eu tive foi um presente da tia Patrícia (tia do meu papai). Ela levou para mim, junto com outras coisas que eram do meu priminho Léo, quando eu ainda estava na barriga da mamãe.

Eu gostei muito dele, pois eu batia minhas mãozinhas nos bichinhos e eles se moviam. Até hoje eu ainda brinco com ele, mas minha mamãe está pensando em doá-lo, para que outro bebezinho possa se divertir também!

Vejam minhas fotos com ele:

Olá!

Neste post, minha mamãe vai falar com vocês sobre como foi minha adaptação com o bico e a mamadeira.


A princípio, eu fui relutante em dar o bico para Helena. Li muitas coisas contra, falando que atrapalharia na amamentação, que os dentes ficariam tortos, que seria difícil para tirar depois, enfim... Contudo, Helena teve muitas cólicas, até os cinco meses. Eu a via chorar e se retorcer e não podia fazer nada por ela, pois o Luftal e o tal de Coli Kids (super caro) não adiantaram nada no caso dela. Cheguei a comprar até um remédio natural, para ver se ajudava, mas de nada adiantou.

Pensando em aliviar um pouco, ou pelo menos acalmar, foi que eu pedi meu marido para comprar o bico. Na primeira vez, me senti bem mal, como se eu fosse a pior mãe do mundo. De início, ela não gostou, não quis pegar o bico. Com o tempo, começou a usar só para dormir. O bico não atrapalhou na amamentação (ela mama até hoje e está com 1 ano e 4 meses). Ultimamente, percebo que ela gosta mais (ela fica querendo ficar com ele depois que acorda) e pode ficar difícil para eu conseguir tirar. Mas já penso em começar a fazer isso, no próximo mês. Vou tirando aos poucos, pois li que não é bom tirar de uma vez só. Se os dentes vão ficar tortos, só o futuro nos dirá, pois os dentes de leite estão nascendo certinhos... kkkk

A mamadeira foi introduzida de verdade no quinto mês, pois eu tive de voltar a trabalhar (para saber mais, leia o post sobre amamentação: https://diariodahelena1.blogspot.com/2020/05/dificuldades-na-amamentacao.html). Não foi difícil para ela aceitar. Comecei com o leite do peito, mas não tive leite suficiente para tirar com a bombinha. Então, passamos para o Aptamil (que ela não gostou) e até hoje estamos com o Nan. A mamadeira também não atrapalhou na amamentação, ela gosta mais de mamar no peito e, algumas vezes, até recusa a mamadeira para pegar o "mamazinho".

 
Não estou defendendo o uso da mamadeira e do bico, pois pesquisas mostram que eles podem comprometer a amamentação. Porém, não acho que as mães devem se cobrar demais e ficar se sentindo mal, caso precisem utilizar esses recursos. Cada um sabe de seu contexto de vida e cada criança se adapta de uma forma diferente!

Olá, pessoal! Tudo bem?

A "voz" neste post será da minha mamãe, pois ela vai falar de algo muito importante: a amamentação.


Quando eu estava grávida, eu não pensei muito na questão da amamentação, pois achei que era uma coisa natural, que seria bem fácil. No último mês de gestação, eu assistir a alguns vídeos, mostrando a tal da "pega" perfeita, das posições, das dificuldades e eu comecei a ficar preocupada e a achar que não seria algo tão fácil assim. Fiquei desconfiada!

No dia que Helena nasceu, na consulta de pré-natal, eu cheguei a falar para o médico sobre a minha preocupação, pois achei que eu não teria leite, pois não saía nada do meu peito. Então, ele me respondeu que, muitas vezes, as mulheres apertam os seios, mas não da forma correta, por isso, o leite acaba não saindo. Ele me disse que a sucção do bebê é muito forte e diferente da forma como apertamos. Mesmo assim, ele apertou e o tal "colostro" estava lá. Fiquei aliviada!

Depois que Helena nasceu, de parto normal, logo as enfermeiras a colocaram do meu lado, para mamar. Porém, parecia que ela mamava e não saía nada. "Ela tem mama plana", diziam elas. Mas o que seria isso? Por que ninguém havia me falado sobre isso antes? A enfermeira tentou me ajudar, sem muita vontade, e chegou a dizer que "não iria ficar segurando o mamazinho a noite toda para minha bebê". Fiquei preocupada! 


A primeira noite com minha bebê, no hospital, foi desesperadora. Ela tentava mamar e parecia não saber sugar. Outra enfermeira tentou ajudar, colocando o dedo da luva na boca dela, mas não deu muito certo. Do meu lado, no quarto, havia outro casal e eu ouvia a bebê, que também se chamava Helena, mamando a noite toda. No dia seguinte, meu marido saiu para arrumar a certidão de nascimento e eu fiquei sozinha com Helena. Ela chorava e chorava e não conseguia mamar. Fiquei desesperada!

Fui para casa dos meus pais. Foi bem difícil. Seios machucados, choro (meu e da Helena). Cheguei a pensar que eu não iria conseguir. Passei pomada, usei bico de silicone no peito, fiz massagem, tive a visita de uma especialista em amamentação. Chorei, pedi para Deus, tive a ajuda da minha mãe. E consegui! Fiquei feliz!

Como imaginar que uma coisa que era para ser natural, seria tão difícil assim? É mais um dos desafios do chamado puerpério. Mas passa...

Helena mamou só no peito até os 5 meses. Depois, tive de introduzir a mamadeira, com a fórmula, porque voltaria ao trabalho e não tinha leite suficiente para tirar com a bombinha (outra coisa difícil e dolorida). Mas ela não parou de mamar no peito. Mamava peito, mamadeira e até chupeta para dormir e amenizar as cólicas. Nada disso atrapalhou a amamentação, mas acho que isso depende de cada criança e de sua adaptação.

Hoje ela está com 1 ano e 4 meses e ainda mama no peito (ela chama de "zinho" - mamazinho). Se brincar, ela gosta mais de mamar no peito do que de comida...

Olá!

Este post é só para mostrar a minha foto no meu primeiro Natal (srsrsrsr):


Abraços!

Olá!

Desde pequena eu já gosto de festinhas (rsrsrsr). A primeira que eu participei foi da minha vovó Eva, quando eu tinha apenas 5 dias de vida. Minha mamãe comprou um bolinho e nós recebemos a visita da ex-patroa da minha avó e das crianças que ela olhava, antes de cuidar de mim.

Vejam a foto:



Vejam:

Oi, gente!

Neste post eu vou mostrar, por meio de fotos, a primeira vez que eu vi algumas pessoas especiais:

1. Tia Pampam (na maternidade)



2. Vovó Eva (segundo dia de vida)



3. Tia Babi, tia Maria e primo André



4. Vovó Cleuza e primo Daniel




5. Bizas (Lió e Ivone)

Oi, pessoal! Tudo bem?

Minha mamãe sempre foi apaixonada por laços. Ela comprou um tanto para mim e eu ganhei muitos também.

O problema é que eu usei até o meu primeiro aninho, depois disso, não deixei colocar mais nada na minha cabeça até hoje que estou com 1 ano e 4 meses. kkkkk

O primeiro laço que eu usei foi no meu segundo dia de vida, ainda na maternidade. Foi um laço que eu ganhei de uma aluna da mamãe. Vejam como eu fiquei uma princesa:

Olá!

Uma coisa que incomodou bastante a mamãe foi a questão do furinho da orelha. Ela queria muito colocar um brinquinho em mim, apesar de algumas pessoas considerarem como uma "covardia". A mamãe pensou muito e chegou à conclusão de que, futuramente, eu poderia querer ter um brinco e, quanto mais velha eu ficasse, mais dolorido e sofrido seria. Além disso, caso eu não queira mais usar brinco, quando eu crescer, eu posso optar por tirar e deixar o furinho fechar.

Então, a mamãe procurou fazer da forma menos sofrida possível. Ela pesquisou todas as formas: furo de farmácia (mas só pode a partir dos 3 meses e a maquininha de furar é assustadora); furo humanizado (mas a clínica era longe e a mamãe não tinha como me levar); furo em casa, com enfermeira especializada (método escolhido).

A mamãe pagou a tia Tati, enfermeira que vem até a casa da criança (essa é a página dela no Instagram: https://www.instagram.com/fada_da_orelhinha/). Ela usa apenas brinco de ouro e aplica uma pomadinha anestésica no local. Além disso, ela fura com o próprio brinco e eu nem senti nada na hora. Eu tinha apenas dois meses e confesso que as cólicas, nessa época, doíam muito mais do que quando a tia Tati fez os furinhos... kkkkkk

Depois que as minhas orelhinhas foram furadas, a indicação foi limpar o local com álcool 70%, durante 30 dias. Foi muito tranquilo e não infeccionou.

Fiquei mais linda ainda, vejam as fotos tiradas no dia que minhas orelhinhas foram furadas:

Olá, pessoal!

Quando eu nasci, as pessoas ficavam tentando entender: "Será que ela se parece com a mãe ou com o pai?". Até hoje, ninguém sabe ao certo responder essa pergunta... Deve ser porque eu tenho cabelinho loiro e enrolado (minha mamãe tem cabelo castanho e liso), além de lindos olhos azuis (meus papais não têm).

No início, até chegaram a me comparar com meus priminhos. O primeiro deles foi o André:

Depois, foi o meu priminho Daniel:


E vocês, o que acham? Eu me pareço mais com quem?

Olá, pessoal! Tudo bem?

Vocês sabiam que o sol é muito importante para os seres humanos? Para os bebês ele também é essencial, principalmente para quem nasce com a pele amarelinha (Icterícia), igual eu nasci.

Graças a Deus, eu não precisei ficar internada, para tomar banho de luz, mas tive que fazer dois exames de sangue, que foram bem doloridos (acho até que doeu mais na mamãe do que em mim).

Eu tive que tomar bastante sol de manhã e até tomei banho com picão... kkkkk

Meu primeiro banho de sol foi com a vovó, no dia 21 de dezembro de 2018. Eu tinha cinco dias de nascida. Vejam as fotos abaixo:

Olá!

A voz neste post é da mamãe. Ela tentou escrever, em um poema, quais são as dificuldades da maternidade, na visão dela:



A maternidade é um momento lindo e único.

A gente muda. O corpo muda. A cabeça muda. As pessoas mudam. A visão muda.

A vida vira de ponta-cabeça.

São noites mal dormidas. Falta de tempo para tudo.

São novos planos.

Dores, sensações boas, sensações estranhas, pensamentos estranhos.

A amamentação dói, machuca, transforma.

As cólicas machucam, desnorteiam, entristecem.

O sorriso acalma, alivia e amortece.

É uma vontade de estar perto, colado, o tempo todo.

É um não saber mais quem sou, mas não me ver mais de outra forma.

É a necessidade de ajuda, em tudo.

É desespero...

É salvação...

É amor.

Olá, meu povo! Tudo bem por aí?

Neste post, eu vou mostrar um pouquinho de como foi meu ensaio new born, que também foi feito pela Olga (Olga Rodrigues Fotografia). Minhas fotos não foram feitas nos primeiros dias de nascimento, pois eu tive alergia do calor (fiquei cheia de bolinhas vermelhas) e tive Icterícia (fiquei amarelinha). Então, eu fiz as fotos com 22 dias de nascida.

Foi um pouco difícil para eu ficar quietinha e dormir, tive de mamar várias vezes. Mas a tia Olga é bem tranquila e paciente. Vejam como o resultado ficou lindo:



                                              

Olá, pessoal!

Finalmente, depois de 9 meses de espera, chegou o dia do meu nascimento. Como já falei em outro post, sobre o acompanhamento da barriga da mamãe, eu nasci no dia da consulta de pré-natal, quando minha mamãe estava com 38 semanas (eu me adiantei, rsrsrsrs), no dia 17 de dezembro de 2018.

Na noite anterior, minha mamãe sentiu algumas dores e um desconforto muito grande para dormir. Na hora da consulta, o médico disse que estava na hora. Foi uma tensão beeem grande para meus papais, misturada com uma alegria imensa. Finalmente, tinha chegado o dia de me pegar no colo e olhar para meu rostinho.

O parto da mamãe foi normal (com anestesia) e o médico teve de romper a bolsa. Eu nasci às 16h30, pesando 2,715 kg e 45 cm. Desde o início, fiquei juntinho com minha mamãe e mamei. Foi um momento único!